Imagem extraída da internet |
Queria para ela escrever
O conto mais quente
O poema mais intenso
Mas quem sou eu?
Mero mortal não posso com palavras definir sua beleza
Definir seu calor
O calor que me causa
O ar que me toma em sonhos molhados
Sussurros gemidos ao travesseiro
De olhos fechados pensamentos distantes
E ela ainda em mim
Ninguém me tomou mais os sonhos e fantasias
Ninguém guiou tanto minhas frágeis mãos em busca de prazer
Ah insana vontade por uma sonhada Cigana.
Poderosa mulher de sutil sedução
Sutil...
Sutil aos primeiros passos
A intensidade quando vem, vem feito uma lança
Certeira, afiada e de invejável pontaria
Atinge o coração ,o desejo ,aquelas vontades tão escondidas
Sutil ela sorri, mal sabe o poder que tem
Ou ate sabe, mas não parece se importar com isso
Tão natural seu charme apaixona, encanta
Esquenta
As palavras passam a ficar repetitivas
A poesia não se encaixa mais
Mas meu corpo tudo daria para no bailado da cigana se encaixar
Os dois corpos modelar em carinhos
Em beijos lábios línguas olhares e toques
Cigana...
Minha bela cigana
Ao anoitecer te vejo bailar
Ao lado da pequena fogueira que inveja à chama dos teus olhos
Vejo-te sorrir o brilho que encanta os andantes
E quero tanto esse brilho para mim
Desejo esse brilho a quebrar a escuridão das minhas noites
Das minhas solitárias viagens
Desejo este brilho a incendiar meus braços
Quebrar-me as pernas a me deixar imóvel ante o teu corpo
Teu corpo modelado nas roupas coloridas
Peça a peça ...caindo a minha frente
Caindo junto vão meus medos
E cada vez vejo mais uma parte desconhecida de ti
Vem a mim
A alma nua da cigana quero para mim
O corpo nu
A alma nua
O ser
O espírito entregue da cigana tão junto a mim
Que a sensação e de que se torne uma única peça
Como uma peça das vestes da encantadora cigana
Esta mulher e um mito, uma lenda
Tão raras as passagens dela em minha vida
Que nada mais posso pensar
Um mito quente invadiu meus sonhos...
E o sonho invadiu a vida real!
CRISTINA MEDEIROS
Nenhum comentário :
Postar um comentário